Como teimar em não voar se as asas se agitam?
Qual o peso de tudo, mensurar e de nada arriscar
O prazer de não ser bem vista
Bem quista
Poder ver de dentro pra fora
O mar que vigora
Da vida, a conquista.
Há 12 luas atrás ousei
Há 12 erros atrás, em nada me arrependi
Em cada sentido descoberto, mais de mim, sinto que me aproximei
Em cada casa/corpo que entrei, de mim deixei um rastro
Em cada pulso que se sentiu, meu mundo se fez vasto
De tudo em diante nada foi o mesmo
Do mesmo e diante, minha vida se fez no erro.
Mariana, 19/03/2024